quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia oficial dos evangélicos em Cacimba de Dentro(16 de Agosto)







O EVENTO OCORREU À TARDE(COM PROGRAMAÇÃO VOLTADA PARA O EVANGELISMO INFANTIL) E NOITE A GRANDE CRUZADA EVANGELÍSTICA.TIVEMOS A PRESENÇA DE VÁRIOS CANTORES, DO ECAD- EXÉRCITO DE CRISTO DE GUARABIRA, DA EQUIPE PÃO DA VIDA DE RECIFE , DO PR. CLEUDIMAR E DO MISSIONÁRIO RAFAEL SILVEIRA MINISTRANDO A PALAVRA E CONTANDO SEU TESTEMUNHO.OCORREU NO DIA 16/08/08. DEUS OPEROU GRANDEMENTE SALVANDO MUITAS VIDAS!


sexta-feira, 23 de abril de 2010

CULTO DA MOCIDADE

VIDAS SE ENTREGANDO A JESUS!


O CULTO DOS JOVENS É REALIZADO NO 1º DOMINGO DE CADA MÊS.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A SABEDORIA DE DEUS X A SABEDORIA HUMANA: COMPARAR NÃO DÁ, SÓ ANALISAR...

I CO2.6-10 DIZ:

6 Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada;
7 mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória;
8 sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória;
9 mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.
10 Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.

ELE AINDA DIZ ANTERIORMENTE, ABRE O CAPÍTULO 2 DA CARTA DIZENDO:

1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria.
2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder,
5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.


CONTEXTUALIZANDO A CARTA DE PAULO: FOI DIRIGIDA A IGREJA EM CORINTO

´´CORINTO UMA CIDADE ANTIGA DA GRÉCIA,ERA, EM MUITOS ASPECTOS, A METRÓPOLE GREGA DE MAIOR DESTAQUE NOS TEMPOS DE PAULO.ASSIM COMO MUITAS DAS CIDADES PRÓSPERAS DO MUNDO DE HOJE, CORINTO ERA INTELECTUALMENTE ARROGANTE,MATERIALMENTE PRÓSPERA E MORALMENTE CORRUPTA``(EXTRAÍDA DA BÍBLIA DE ESTUDO PENTENCOSTA,ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA,1995) Corinto era uma cidade altamente intelectual. O principal hobby da cidade era ir para as praças e ouvir os grandes filósofos e pensadores exporem suas idéias. Era uma cidade que transpirava cultura e conhecimento. Paulo entendia que o evangelho poderia chegar ali e mudar a cosmovisão da cidade.Embora Corinto fosse uma cidade acentuadamente intelectual, era ao mesmo tempo profundamente depravada moralmente. Talvez, Corinto tenha ganhado a fama de ser uma das cidades mais depravadas da história antiga. A palavra korinthiazesthai, viver como um coríntio, chegou a ser parte do idioma grego, e significava viver bêbado e na corrupção moral. A cidade de Corinto era corrompida por algumas razões:carnalidade,homossexualismo e prostituição(Fonte: 1 Coríntios - Como resolver conflitos na igreja - Hernades Dias Lopes)


JÓ 38.36 DIZ ´´Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento?``
A VERDADEIRA SABEDORIA:

O MUNDO DE HOJE NÃO DIFERE DE CORINTO, ELES APOIAVAM-SE NA SABEDORIA SECULAR.

NÃO É DE ESPANTAR QUE TAMBÉM AOS IRMÃOS CORÍNTIOS PAULO ESCREVE EM I CO1.19,21-25:

19Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
21Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
22Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
23Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
24Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
25Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

PARA O MUNDO A SABEDORIA VEM DO CONHECIMENTO ALHEIO, DA EXPERIÊNCIA PROMÍSCUA,UM EXEMPLO DISSO É QUE NOS DIAS ATUAIS TEM MAIS VALOR UMA JOVEM QUE SEM PRINCÍPIO ALGUM USA SEU CORPO POR INSTRUMENTO DO ADULTÉRIO E DA FORNICAÇÃO DO QUE UMA QUE POR SER INTRANSIGENTE APOIADA EM SEUS PRINCÍPIOS PERMANECE VIRGEM ATÉ O DIA DE SEU CASAMENTO.

MUITO TEMPO ATRÁS A PALAVRA DE DEUS JÁ NOS HAVIA REVELADO ESSA VERDADE, EM QUE O PAI DA MENTIRA, A ANTIGA SERPENTE, O ENGANADOR PROFERE MENTIRAS AFIRMANDO QUE A QUEBRA DOS PRINCÍPIOS, DOS PADRÕES MORAIS(ESTES E AQUELES FUNDAMENTADOS NA PALAVRA DE DEUS) VAI TRAZER FELICIDADE, NOVAS E BOAS EXPERIÊNCIAS, CONHECIMENTO, PRESTÍGIO, ADMIRAÇÃO E ETC; E O PIOR DE TUDO COLOCANDO A CRIATURA CONTRA O SEU CRIADOR, COMO QUEM DIZ: OLHA DEUS NÃO PRESTA, ELE NÃO QUER QUE VOCÊ SEJA INTELIGENTE MAS QUE VOCÊ SEJA DOMINADO POR ELE`` QUANDO SABEMOS AMADOS QUE DEUS NUNCA NOS VETOU O LIVRE ARBÍTRIO, VEMOS AINDA QUE APESAR DE ELE TER DADO A ORDEM ELE DEIXOU ADÃO E EVA LIVRES PRA ESCOLHEREM SE IRIAM OU NÃO ESCOLHER OBEDECÊ-LO DEMONSTRANDO ASSIM O SEU AMOR POR SEU CRIADOR.DEUS QUERIA QUE ELES- ADÃO E EVA- LHE OBEDECEM POR AMOR.

TORNEMOS A ANALISAR AS ANTIGAS MENTIRAS DO IMPOSTOR, EM GÊNESIS CAP. 3.1-6 NARRA ESSA VERDADE:

1 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
3 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
4 Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
5 Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
6 E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

DEUS NOS BOTOU AQUI E NOS PRESENTEOU COM O PRAZER DE CONHECER, SIM, MAS PODEMOS OBTER O VERDADEIRO CONHECIMENTO (A VERDADEIRA SABEDORIA MOSTRA A CONHECIMENTO DA ESSÊNCIA) DA FORMA CORRETA,

OU

O FALSO CONHECIMENTO(ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE ALGO OU UMA VISÃO SUPERFICIAL) OBTIDO DA FORMA ERRADA.

O VERDADEIRO CONHECIMENTO ESTÁ EM DEUS-ELE SIM SONDA E CONHECE TODAS AS COISAS,DESVENDA TODOS OS MISTÉRIOS QUE A MEDICINA AINDA NÃO SABE, CONSEQUENTEMENTE TAMBÉM A VERDADEIRA SABEDORIA ESTÁ EM DEUS!

CABE A NÓS ESCOLHERMOS. FIQUEM NA PAZ AMADOS!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

ANDAR COM DEUS: COMO É ISSO?

Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou diz o versículo. Gênesis 5.21-24:

21 E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
22E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
23E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos.
24E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.

Já pensou nisso? Deus o tomou para si. Deus o guardou. Nós só guardamos algo de valor, algo precioso pra não perdemos, pra que aquele algo não sofra desgate, etc. Por que será que Deus fez isso? A Bíblia revela o segredo: ele andou com Deus e a sua recompensa além do privilégio de andar com Deus foi a preservação da morte.

Será que Deus vai tomar para si um lixo? Se você acha que proferir isso é uma hipérbole(exagero) da minha parte discordo plenamente de você, sabe por quê?

É assim que Deus olha pra o pecado: com repugnância. A Bíblia diz que Ele ama o pecador mas ABORRECE, (sim! aborrece) o pecado.Enoque era santo, o andar com Deus exige santidade.O termo andar traz a minha mente a idéia de comungar, idéia de companheirismo , idéia de amizade.Deus não vai comungar com um impuro, assim como você não vai querer andar com um bêbado ou com alguém que não gosta de tomar banho. Para andar com Deus, Ele mesmo exige santidade.O que é ser santo? É SER SEPARADO DO MUNDO E DE SUAS PRÁTICAS PECAMINOSAS. JOÃO NA SUA EPÍSTOLA NOS DEIXA CLARO QUE A AMIZADE DO MUNDO É INIMIZADE A DEUS. O PRÓPRIO DEUS DIZ DESDE O ANTIGO TESTAMENTO AO SEU POVO: SEJAM SANTOS PORQUE EU SOU SANTO!

Paulo diz que quem professa a Cristo deve honrar esse privilégio andando conforme o que prega.É fácil falar a palavra mas a virtude está não só em falar mas em vivê-la diariamente.

O mestre dos mestres( O nosso amado Jesus) diz ´´quem quiser andar comigo, me seguir, negue-se a si mesmo e tome sua cruz cada dia.``
Paulo ainda diz que quando alguém tem um encontro com Cristo se roubava não rouba mais , se mentia não mente mais.Devemos viver amados uma vida que mostre ao mundo que o Evangelho tem poder de transformar o mais vil dos pecadores.

Quando aceitamos a Jesus entramos no caminho da salvação e passamos assim como Enoque a andar com Deus,mas devemos vigiar pois o pecado entra sorrateiramente e vai devagarinho e quando você se dá conta já se desviou do caminho.Por isso que Cristo disse Vigiai e orai pra que não entreis em tentação.Vigiem amados do Senhor! Fiquem na Paz!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A suficiência do Cristianismo




Ao ouvir um discurso onde um professor universitário fazia uma crítica aos cristãos (especificamente os chamados evangélicos), dizendo que eles eram muito quadrados no sentido de não se misturarem com as outras religiões-ele contrapunha com o fato de um cristão católico visitar numa necessidade onde sua religião não satisfaz a mesma e por isso o mesmo vai em busca dos supostos benefícios em por exemplo um terreiro de candomblé,ainda afirmava que tudo na vida é uma soma de coisas, a vida é uma mistura dizia ele. Analisei toda aquela ´´oratória`` e cheguei a uma conclusão: há suficiência no Cristianismo, isto é a causa de não procurarmos satisfazer nossas necessidades em outras religiões. Há uma enorme diferença entre variedade,diversidade e mistura. Podemos sim ter uma vida abundante,rica,plena tendo as nossas necessidades supridas simplesmente buscando ao Deus único e verdadeiro, isso implica em separação do pecado e é esse pecado que dão o nome de ´´um pouquinho de tudo daí faz aquela mistureba``. Quão longe estão esse pensamento dos princípios divinos! Lembram as inúmeras vezes que Deus dizia ao povo de Israel:´´ seja santo, separado, povo exclusivo para glória do meu nome!`` Tolo é quem cai nessa conversa fiada do adversário. Meu amigo se você busca em outras fontes é porque a tua não tá sendo suficiente! É questão de lógica!


Jesus disse: "Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu corpo está limpo" (João 13:10). Podemos aplicar esse versículo ao fato da suficiência do Cristianismo. Jesus mesmo falou de uma fonte a mulher samaritana em Jo. capítulo 4.13 13 Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede;14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.

Está claro então aqui nestes versículos que o evangelho de cristo não é uma fonte vazia mas uma fonte de águas vivas, quanto mais você bebe mais se tem água, ou seja , pra mim isso retrata um relacionamento, o relacionamento com Deus; assim como todo relacionamento humano é dinâmico e nunca estático, assim também é o relacionamento com Deus.É dinâmico e apenas se inicia aqui mas continua na vida eterna ,após a morte(separação do corpo do espírito).

A palavra religião, do latim "religione", a palavra possivelmente se prende ao verbo "religare", ação de ligar.

Religião pode, assim, ser definida como o conjunto das atitudes e atos pelos quais o homem se prende, se liga ao divino ou manifesta sua dependência em relação a seres invisíveis tidos como sobrenaturais.

As várias religiões existentes criam um Deus a imagem e semelhança do homem para que assim o homem possa se relacionar com ele, aí em parte está um problema concomitantemente uma solução e um meio de se chegar ao foco: Deus.Deus não quer saber qual a sua religião, mas a que ponto vai a nossa fome por Ele, a ponto de ultrapassar as barreiras da religião e buscá-lo através dela. Eu te pergunto caro amigo a tua religião tem te aproximado de Deus? SE a resposta for não , ela é vã. Porém a Bíblia Sagrada nos afirma e apresenta podemos chamá-la de religião mas sabemos nós que ela é o próprio remédio enviado do céu para a cura da condição caída da raça humana: as boas novas de salvação através do Evangelho de Cristo- podemos chamar de forma mais simples de Cristianismo. Não um cristianismo paganizado, vazio ou até enfeitado. Mas um Cristianismo puro e simples conforme nos narra Atos dos apóstolos, em que consistia a pregação dos primeiros discípulos de Jesus Cristo.

Por que o Cristianismo é suficiente? Por que ele é capaz de responder de forma satisfatória, sobre a origem do universo,a origem do homem, o propósito da criação do homem o destino do mesmo se aceitar ou se rejeitar ao seu Criador, sobre a eternidade e sobre os mais diversos temas relacionados ao mundo físico e sobre o mundo espiritual.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

COMEMORAÇÃO DOS 77 ANOS










Foi um encontro lindo do Senhor com seus adoradores! A nossa festividade dos 77 anos da Assembléia de Deus,ocorreu nos dias 20 e 21 de março e foi marcada pela manifestação da glória de Deus. Recebemos a presença de várias caravanas não só da Paraíba,mas também de outros estados, mais de 40 pastores, autoridades também municipais e governamentais. No sábado estiveram ministrando o louvor a cantora Damares de Curitiba- PR(Deus a usou tremendamente não só no louvor mas na profecia), a cantora Elizama Oliveira, a cantora Lívia Ellen, a Banda Som de Paz e ainda o grupo Boas Novas do Rio Grande do Norte. Esteve ministrando a Palavra de Deus o Pregador Josué Medeiros e o Pr. Presidente José Carlos de Lima.



O orgulho que gera morte




Postado por Francivaldo Jacinto

O pecado originou-se nas regiões celestiais, quando Lúcifer, querubim ungido que servia na presença de Deus, encheu-se de inveja e desejou apoderar-se do trono de Deus. (Is. 14: 12-14). O orgulho tomou conta de Lúcifer (Portador da luz Is. 14:12) fazendo com que ele viesse a cair e se tornar Satanás.
Devermos ter muito cuidado para não deixamos o orgulho ser introduzido em nossos corações.

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda.” ( Pv. 16: 18).

A Bíblia relata vários exemplos de homens que se exaltaram diante de Deus e foram punidos pelo seu orgulho. Um desses homens foi Nabucodonosor, onde no livro de Daniel, é relatado que ele estava passeando sobre o palácio real de Babilônia e disse: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?” ( Dn. 4: 30).
E antes de terminar de pronunciar estas palavras, ele ouviu uma voz que desceu do céu, dizendo que seu reino tinha sido tirado de suas mãos, e que o mesmo iria a partir daquele momento conviver com os animais do campo. Até que reconhecesse que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Podemos ver claramente as consequências que podem ser causadas pelo o orgulho. Portanto, é necessário que sejamos humildes de espírito uns para com os outros, para que a graça de Deus seja permanente em nossas vidas.

Mas afinal, como foi introduzido o pecado no mundo?

Por que toda a raça humana está debaixo do pecado?

Deus criou o homem conforme a sua imagem e semelhança. (Gn. 1: 26). Onde vemos nesse versículo o Pai, o Filho e o Espírito Santo executando essa magnífica obra. Pois, está escrito: “ E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra e sobre todo réptil que se move sobre a terra.”
A trindade de Deus revelada façamos (plural) o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança. Semelhança fala de caráter. (Ec. 7: 29; Ef. 4: 24; Cl. 3: 10).
O motivo de Satanás nos odiar tanto é justamente porque Deus nos criou conforme à sua imagem e semelhança, algo que um dia ele desejou tanto ser. ( Is. 14: 14). Irado ele decide descer ao Jardim do Éden para tentar a obra prima de Deus. Causando o rompimento da comunhão do homem com o seu Criador. O pecado de Adão afetou muito mais do que ele próprio.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” (Rm. 5: 12).

Todos nós estamos debaixo do pecado, que foi concebido pela desobediência do primeiro casal lá no Jardim do Éden. (I Cor. 15: 22).

“ Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” (Gn. 3: 1-6).

E depois de terem comido do fruto proibido por Deus, a Bíblia diz que os olhos de ambos foram abertos, e, perceberam que estavam nus. (Gn. 3: 7). Ou seja, tiveram consciência de suas culpas.
Satanás sendo o pai do pecado e da mentira enganou a mulher, o homem transgrediu deliberadamente ( I Tm. 2 : 14). E a culpa pelo pecado foi automaticamente imputada a toda a sua descendência. ( I Cor. 15: 22).

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” ( Rm. 3: 23).

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” ( Jo. 8: 44).

“Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (I Jo 3: 8).

A serpente mentiu para Eva dizendo que, se ela e seu marido comessem do fruto proibido, seus olhos se abririam, e seriam como Deus, sabendo o bem e o mal” ( Gn. 3 : 5 ). Mas, não aconteceu o que a serpente tinha dito pra Eva, ao invés de sentirem-se como Deus, experimentaram um tremendo sentimento de culpa. A partir desse momento perderam a comunhão com Deus e, logo a seguir, iniciou-se o terrível conflito entre a carne e o espírito (Rm 7: 14-24).
O pecado do homem foi uma rebeldia contra uma ordem específica de Deus (Gn. 2: 16-17) e marcou uma transição do conhecimento teórico do bem e do mal, para o conhecimento experimental. ( Gn. 3: 5-7, 22).
Portanto, sabemos que Deus é grandioso! Ele já tinha o seu plano de ação totalmente bem elaborado. O plano divino foi posto em ação, cujo principal objetivo é restaurar o homem do pecado. Deus com a sua infinita misericórdia e bondade prometeu para o homem pecador uma única forma de salvação, Ele enviaria um da semente da mulher, o seu Filho Amado. E esse Filho haveria de executar a vingança, Isto é, o justo Juízo de Deus.
Satanás se engrandeceu e caiu, ( Is. 14: 12) ele já estava no céu. Mas, foi expulso porque se orgulhou. Cuidado!

Obreiros fraudulentos

Postado por Francivaldo Jacinto




Nos dias atuais tem surgido cada vez mais obreiros fraudulentos e distanciados da verdade bíblica.
O crente precisa está bem informado e preparado para que não venha a ser enganado por esses falsos mestres.

“Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se possível até os escolhidos.” (Mc. 13: 22).

O discernimento espiritual é uma ferramenta muito importante na vida de cada crente. É através dessa habilidade que é conferida pelo Espírito Santo, que o cristão tem a capacidade de distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
Portanto, devemos ficar atentos para não sermos enganados por esses lobos devoradores.
Nem todo milagre, profecia ou qualquer outra manifestação sobrenatural provém de Deus.
A Bíblia nos ensina que devemos ter muito cuidado!

“Acautelai-vos, porém dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. “( Mt. 7: 15).

Temos que reconhecer que existem muitos obreiros fraudulentos, corruptos, que não tem nenhum compromisso com a Palavra de Deus. Pregam pela ganância, por amor ao dinheiro ou por fama.

“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.” ( 2 Cor. 11: 13-15).

Portanto, uma pregação bem feita, um milagre realizado ou uma profecia proferida não são garantias da aprovação de Deus a uma pessoa. Satanás utiliza homens maus como seus agentes, introduzindo-os nas igrejas.
Esses obreiros disfarçados em “apóstolos de Cristo” e “ ministros da justiça”, imitam os verdadeiros ministros de Cristo. Pregam a Palavra com toda a autoridade e eloquência. Ensinam o amor, mas não amam; ensinam piedade, mas não são piedosos; falam de honestidade, mas não são honestos; pregam o arrependimento, mas não se arrependem. Quando estão pregando os ouvintes choram, são curados, mas os crentes devem precaver-se desses “ministros” e “líderes” enganosos, e não devem se deixar levar pelo carisma deles, nem por sua eloquência , preparo, milagres, ou mensagem popular.

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” ( Mt. 7: 22-23).

Deus sempre deseja que aqueles que proclamam o evangelho sejam justos; porém quando uma pessoa má ou imoral prega a Palavra de Deus, ainda assim Ele pode operar no coração daqueles que recebem a sua Palavra e entregam-se a Cristo. Deus não aprova nenhum falso pregador do evangelho, mas Ele certamente confirmará a verdade bíblica,e aqueles que aceitam pela fé.
A boa semente que é a Palavra de Deus, ao cair em uma boa terra, que no caso é um coração aberto para Deus, ela brotará, crescerá e produzirá frutos, independentemente da condição de quem a semeou, mesmo que este esteja doente, sujo ou em pecado. A semente é incontaminável.

“E outra caiu em boa terra e deu fruto: um a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta.” (Mat 13: 8).

Não devemos ser incrédulos. Entretanto, devemos ser cautelosos!
Sabemos que Deus cura e faz milagres em nossos dias. Ele continua operando maravilhas. Deus é onipotente e pode capacitar os seus para realizar milagres, hoje os milagres continuam acontecendo.
Jamais nos esqueçamos de que o Senhor é o mesmo ontem, hoje e eternamente. E assim, busquemos, recebamos e desfrutemos os seus milagres hoje.
Mas, todo espírito deve ser provado, o cristão deve testar todos!

“Amados, não creias em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (I Jo. 4: 1)

Referência Bibliográfica:

Bíblia de Estudo Pentecostal. Revista e corrigida edição de 1995 – CPAD.

A maléfica teologia da prosperidade


A Teologia da Prosperidade tem levado muitos a decepção. Como sabemos, essa linha de pensamento tem invadido a grande maioria das igrejas neopentecostais e até mesmo algumas intituladas como pentecostais. Fazendo com que muitas pessoas saíam frustradas de algumas de tantas denominações que há em nosso país.
Todo cristão precisa ser cauteloso com o que está ouvindo, precisamos ser como os crentes de Béreia.

“E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.”
“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (Atos 17: 10-11).

Veja abaixo alguns fragmentos retirados de um jornal de grande circulação no meio evangélico.

“O bispo fulano de tal* disse também que Deus é glorificado na prosperidade e não na pobreza de ninguém”:

“- Muita gente precisa se libertar do espírito de religiosidade. O pensamento mesquinho a faz aceitar a miséria originária da cultura religiosa que impera nesse mundo – frisou.”

“Ele lembrou que as pessoas, ao crerem nas promessas de Deus, devem apresentar a oferta com disposição para que Ele possa manifestar em suas vidas e mudar a situação.”

“Afinal, Deus quer ser glorificado através da nossa vida realizada, em todos os sentidos, o que não é possível através da pobreza.”

“A cada reunião, o povo gaúcho tem recebido esclarecimento de um dos segredos. O primeiro foi sobre a “visão de se obter coisas grandes”:

“- A sua visão tem que ser a de possuir o melhor, pois a visão influencia muito na conquista de cada um. Se você tiver uma visão de crescer, ser bem – sucedido, a sua vida irá além de pequenas vitórias. Mas, para que isso aconteça, é necessário que haja uma mudança de visão, pois através do exercício da fé inteligente, aliada á perseverança, seus objetivos serão alcançados – finalizou o pastor regional fulano de tal*”

Agora vejamos o que Jesus nos ensinou:

“E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.” (Lc. 18.24,25).

“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.” (Mt. 6: 19-20).

“E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui .” (Lc. 12: 15).

Não é pecado ser prospero financeiramente, nem muito menos ser pobre. O que não podemos ser é gananciosos, pois a Palavra de Deus nos ensina que devemos primeiramente buscar as coisas que são de cima e não as terrenas.

“O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade”. (Ec. 5: 10).

Nota:

*Os nomes não foram expostos por decisão do autor desse blog.

FJ

O marianismo

 


A idolatria é comparada ao adultério, pois os votos de fidelidade a Deus são quebrados. (Os. 1: 2; I Co. 10: 12,20; Jr. 3: 14).
A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é ( Jr. 2: 11; 16: 20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

“ Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só.” (I Co. 8: 4).

O marianismo é um dos elementos que descaracteriza o Catolicismo Romano como religião puramente cristã. A adoração a Maria é uma unanimidade nacional nas famílias de tradição católica.
Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos dirigir-lhe orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graça diante dEle (Cf. Gn 6: 8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, que Ele a escolheu para tão sublime missão ( 2 Tm 2: 21).
A benção de Maria, por ter sido escolhida trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (Lc. 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado.
Nesta vida, a chamada de Deus sempre envolve benção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
A mariolatria é o culto ou a adoração a Maria estabelecidos pelo catolicismo Romano ao longo dos séculos.
Os católicos acreditam que Maria permaneceu virgem depois do parto. Eles defendem a doutrina da perpétua virgindade de Maria, pois conclui que ela não gerou mais filhos além de Jesus. Mas a luz da Bíblia isso não é verdade, Jesus teve irmãos e irmãs.

“E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe” (Mt. 12: 46).

“Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” ( Mc. 6: 3).

Os líderes católicos afirmam que “irmãos” aqui significa “primos” ou irmãos no sentido de irmandade (irmãos em Cristo, irmão crente, irmão de igreja).
Porém esses argumentos são facilmente refutados pela Palavra de Deus.

“Depois disso, desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe , e seus irmãos, e seus discípulos, e ficaram ali não muitos dias.” ( Jo. 2: 12).

Jesus tinha mãe, irmãos, irmãs e discípulos. (Jo 7: 3-5).
O Catolicismo Romano também outorgou a Maria, o título de Theotokos, expressão grega que significa Mãe de DEUS.
A Bíblia diz que Deus é eterno ( Sl. 90:2, Is. 40: 28), e , como tal, não tem começo como pode Deus ter mãe? Há contra-senso teológico nessa declaração. A mãe e antes do filho, isso pressupõe a divindade de Maria, que seria antes de Deus, mas Ele existe por si mesmo (Êx. 3: 14). A Bíblia esclarece que Maria é mãe do Jesus homem e nunca mãe de Deus (At 1: 14).
Por estas e outras razões o Catolicismo Romano tem perdido tantos membros. A verdade deve ser pregada e ensinada.

“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” (I Timóteo 2: 5).

É somente através de Jesus Cristo que podemos aproximamos de Deus (Hb. 7: 25), confiando na sua morte expiatória para nos remir dos nossos pecados, e orando com fé, pedindo forças e misericórdia divinas para nos ajudar em todas as nossas necessidades (Hb. 4: 14-16).
Não devemos permitir que criatura alguma usurpe o lugar de Cristo em nossa vida, dirigindo-se-lhe orações. (Hb. 8: 6; 9: 15; 12: 24).

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal. Revista e corrigida edição de 1995.

Lições Bíblicas Jovens e Adultos. 2º trimestre de 2006 CPAD.

A promessa da salvação




A partir da promessa que foi feita no Éden (Gn 3:15), aonde Deus prometeu para o homem que enviaria um salvador.
A humanidade passou a viver dias de grande expectação, aguardando o cumprimento dessa promessa.
Com o passar dos tempos, Deus escolheu o patriarca Abraão e prometeu-lhe suscitar dentre os seus descendentes o Redentor (Gn 12:1-7; Gl 3:16).
Deus preparando o mundo para a vinda do seu Filho, falou através dos profetas, avisando-o do grande acontecimento de todos os tempos.
Assim Isaías, o profeta messiânico, disse a respeito do Cristo: “... PREPARAI o caminho do Senhor, ENDIREITAI no ermo vereda a nosso Deus”.

Notamos, portanto em primeiro lugar, a preparação para este grande acontecimento, a vinda de Jesus ao mundo.
Israel foi preparado de diversas formas, através da lei, das profecias e do cativeiro. Deus fez uso desses meios para ensinar e prepará-los para vinda de Jesus. Desde o princípio Deus estava empenhado em prevenir o mundo deste acontecimento (Gn 3:15; 49:10; Deut. 18:15-18; Nm 24:16-17; Mq 5:3). Entretanto, o povo israelita não teve bom êxito, não reconheceram o Messias, nem tão pouco o recebeu.

“ Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1:10-11).

A promessa da salvação é a mais preciosa de todas as promessas das Escrituras. E todo crente (salvo) tem essa certeza guardada dentro do seu coração. Ela é a maior prova da misericórdia de Deus. Em todo o Antigo Testamento as Escrituras apontaram para esse grande acontecimento, a encarnação do Filho de Deus.
Deus demonstrando a sua justiça e bondade, não deixou de punir o homem pelo seu pecado lá no Éden, mas também demonstrou seu amor. (Gn 3:15-21).
Através da promessa da salvação, nós crentes (salvos) fomos tirados da escravidão do pecado, a nossa comunhão com o Criador foi restaurada e temos a certeza da nossa salvação.
É por isso que cada um de nós, tem a obrigação de falar do amor de Deus, pregando a sua palavra, mostrando para as pessoas que essa promessa não é especificamente para um grupo de pessoas, mas que é para qualquer pecador. E para o homem ser participante dessa maravilhosa promessa, basta somente que creia na suficiência da graça manifesta em Cristo Jesus, (Rm 10:8-10) a salvação é para todos os que aceitam Jesus como o Senhor da sua vida.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16).

Jesus veio ao mundo para cumprir a sua missão, para dar vitória ao homem pecador. Jesus se humilhou, se desfez, esvaziou-se, deixando a glória que Ele tinha junto ao Pai, para se assemelhar aos homens, e mais ainda, até a forma de servo pela grande paixão da morte. (Filip. 2:8; Hb 2:9).
Portanto, Cristo veio cumprir na plenitude dos tempos, a promessa da salvação, prefigurada no primeiro sacrifício realizado no Jardim do Éden. (Gn 3:21).
Sendo assim, a condição de Deus para a salvação humana é o arrependimento e a fé. O homem precisa confiar em Deus para receber a salvação, crer em Deus para a salvação é mais do que partilhar um conjunto de doutrinas, é uma decisão contínua de negar-se a si mesmo e seguir os passos de Cristo (Mt 16:24).
Crer em Deus não é simplesmente fazer parte de uma denominação religiosa, nem tão pouco dizer que é crente.

“ Tu crês que há um só Deus? Fazes bem também os demônios o crêem e estremecem.” (Tg 2:19).

O homem precisa se arrepender dos seus pecados, voltando-se para Aquele que, com amor nos atraiu para si, para que não mais vivêssemos em condenação (Rm 8:1).
O primeiro passo que o homem deve fazer para ser salvo é se expor à Palavra de Deus. Ouvir a palavra com atenção, com reflexão, com reverência, com interesse, com sede de conhecer a verdade.

“ E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará .” (Jo 8:32).

Depois se arrepender de seus pecados, confessá-los e deixá-los.
O terceiro passo é aceitar o convite de Jesus e permitir que Ele more no seu coração.

“Eis que estou á porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3:20).

Ao aceitar esse convite você passará a ser uma nova criatura.

“ Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.” (II Cor. 5:17).
FJ

O endeusamento do homem.


As profundas mudanças por que passou a Europa no final da Idade Média expressaram-se, no plano da cultura, em verdadeira revolução: o Renascimento, que se iniciou na península Itálica no século XIV e se estendeu até o século XVII por toda Europa. Os artistas, escritores e pensadores renascentistas exprimiram em suas obras os ideais, os valores e a visão de mundo da nova sociedade que emergia da crise do mundo medieval.
Na Idade Média, grande parte da produção intelectual e artística estava ligada à igreja. Seus temas e seus valores expressavam uma dimensão religiosa e as relações com Deus. Na Idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e sua capacidade de transformar o mundo. [1]
O Renascimento teve início na península Itálica, e foi apoiado pelos burgueses, que se tornaram os principais patrocinadores desse movimento.
As principais características da sociedade renascentista foram o racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo.
Essa filosofia humanista que até hoje é propagada em nosso meio, tem colocado o homem como o centro de tudo, excluindo a Palavra de Deus e o próprio Deus, de suas conjecturas. Essa filosofia ensina que o homem e o universo são apenas originários da energia que se transformou em matéria, por obra do acaso.

“No princípio, criou Deus os céus e aterra.” (Gn.1:1).

“E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.” (Gn.1:26).

Muitos tem distorcido a mensagem de Gênesis 1.26 , inclusive alguns “cristãos” que admitem a divinização do homem, baseando-se em uma exegese totalmente falsa do texto de Gênesis 1.26.
Esse texto, apenas esclarece que o homem tem um valor especial como criatura. E que a imagem de Deus refere-se apenas à nossa natureza moral-intectual-espiritual. Não podemos interpretar como se fosse semelhança física. Deus não possui forma física ou humana.

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, por que o Pai procura a tais que assim o adorem.
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo. 4.23,24).

Então, concluímos que a cultura renascentista e moderna está ligada ao antropocentrismo do grego anthropos (humano); e kentron (centro) que é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o homem.
O humanismo renascentista propõe o antropocentrismo no lugar do teocentrismo, que mostra Deus no centro de tudo.

“Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36).

Referência Bibliografica:

01.ARRUDA,José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a história.11º.ed.São Paulo,Àtica,2002.

A semente da promessa abraâmica

“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe:
Eu sou o Deus Todo- poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.
E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.” (Gn 17:1-2).

Embora já fizesse mais de duas décadas que Deus tinha feito a primeira promessa a Abrão, e mesmo ele aprovando a atitude precipitada de Sarai, de terem um filho através de Agar, serva de Sarai, Deus não se esqueceu do que tinha prometido a Abrão. (Gn 12:1-4).

Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa.
Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de Deus (Gn. 2:24). O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano “segundo a carne”, e não “segundo o Espírito” (Gl. 4:29).
Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural. Noutras palavras, nunca se deve tentar cumprir o propósito de Deus usando métodos que não são segundo o Espírito, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor. [1]

“E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael.
E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão. “(Gn. 16:15-16).

Após treze anos do nascimento de Ismael, e vinte e quatro anos depois da primeira promessa que Deus tinha feito a Abrão, Deus aparece novamente a Abrão que agora estava com noventa e nove anos. (Gn. 17: 1-17). E embora Sarai sendo estéril e de idade avançada, Deus promete para Abrão que através dela Ele lhe concederia um filho.

“E disse Deus: Na verdade, Sara tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto perpétuo para a sua semente depois dele.” (Gn. 17:19).

É provável que Abraão tenha deixado a incredulidade tomar conta do seu ser. (Gn.17:17)
Afinal, como poderia acontecer o que o Senhor tinha dito?

Humanamente falando, seria impossível um casal de idosos terem um filho. Além do mais Sara era estéril.
Porém, quando o Senhor se apresentou a Abrão, Ele disse:

“Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.” (Gn. 17:1 b).

E Ele sendo o Deus do impossível pode realizar qualquer obra. O senhor é onipotente!
E assim fez o Senhor, cumprindo aquilo que tinha prometido.

“E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o senhor a Sara como tinha falado.
E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito.” ( Gn. 21:1-2).

Deus procurou estabelecer o concerto abraâmico com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão. Noutras palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai a Abraão; ele, também, precisava aceitar pela fé as promessas de Deus. Somente então é que Deus diria: “ Eu sou contigo, e abençoarte-ei, e multiplicarei a tua semente. (Gn. 26:24).[1]

Glórias sejam dadas ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó!

Notas:

01.Bíblia de Estudo Pentecostal.(pg. 55 e 73).

A confiabilidade da Bíblia (Final).

“Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué...” (Êx.17:14).

“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2Pe.1:21).

A Bíblia é uma coleção de escritos inspirados pelo Espírito Santo, cujo autor é o próprio Deus. A Bíblia foi escrita por cerca de 40 escritores, por um período de aproximadamente 1600 anos. Os homens que Deus usou para escreverem a Bíblia pertenciam a diferentes classes sociais, tais como: estadistas e legisladores, como Moisés e Daniel. Davi, que exerceu variadas atividades, foi pastor de ovelhas, poeta, músico, soldado e rei; profetas, como Isaías, Jeremias, Zacarias; pescadores, como foram Pedro, Tiago e João; coletor de impostos, no caso de Mateus; médico, como Lucas, que escreveu o livro de Atos dos Apóstolos e o evangelho que leva seu nome, entre outros escritores de culturas distintas. No entanto, a Bíblia apresenta em todo o seu conteúdo, uma continuidade notável apesar das diferenças sócio-culturais entre seus escritores. Isso aconteceu por que Deus inspirou cada escritor bíblico.

O escritor e teólogo Ron Rhodes faz a seguinte declaração:

Quando dizemos que a Bíblia é inspirada, queremos dizer que Deus dirigiu os autores humanos para que compusessem e registrassem as revelações dEle para o homem, conservando as próprias personalidades (e estilos literários). A inspiração divina garante-nos que os autores humanos escreveram exatamente o que Deus queria que fosse escrito.
O sentido literal da palavra grega traduzida por inspiração é “sopro de Deus”. A Bíblia é verdadeira e não tem erros, porque foi soprada pelo Senhor. Apresentemos isso como um argumento lógico: a primeira premissa de nosso argumento é que Deus é verdadeiro (Rm 3.4). A segunda, é que Ele soprou as Escrituras (2Tm 3.16). Portanto, nossa conclusão é simples: essas coisas determinam que as Escrituras são verdadeiras (Jo 17.17).

Em 2 Pedro 1.21 lemos: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (ARA).
Os profetas e apóstolos que Deus usou para escrever sua Palavra, embora fossem seres humanos, foram “guiados todo o tempo” pelo Espírito Santo. Isso quer dizer que a mensagem dEle não foi originada pelos autores da Bíblia. O Senhor não permitiu que a vontade de seres humanos pecadores transmitisse orientações de forma equivocada ou registrasse erroneamente sua mensagem. Antes, “Deus moveu, e os profetas deram voz a essas verdades; Deus revelou, e o homem registrou a Palavra dEle”.
Atos 27.15-17 usa de forma interessante a palavra grega para “movido”, de 2 Pedro 1.21. A passagem de Atos apresenta um grupo de marinheiros experientes que não consegue controlar o navio por causa dos fortes ventos. O navio foi arrebatado, guiado e movido pelo vento. Isso é semelhante à direção, à orientação do Espírito que move os autores humanos da Bíblia conforme sua vontade. Portanto, em 2 Pedro 1.21, a palavra “movidos” é importante e indica o total comando do Espírito sobre os autores humanos. Eles foram ativos na escrita à medida que o Espírito os orientava,da mesma forma que os marinheiros eram ativos no navio (embora, em última instância, o vento controlasse os movimentos do navio, não os marinheiros). [1]

Bibliografia de referência:

01. RHODES,Ron. O Cristianismo Segundo a Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. P.27 e 28.

O pai da nação judaica


Ur dos Caldeus foi uma cidade da Mesopotâmia localizada a cerca de 160 Km a sudeste da cidade de Babilônia, perto do rio Eufrates, na região hoje chamada Iraque. De acordo com o texto de Atos 7.2,3, Estevão declara que foi nessa terra que o patriarca Abraão recebeu o chamado divino.

“E disse o sumo sacerdote: Porventura, é isto assim?
E ele disse: Varões irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela e dirigi-te à terra que eu te mostrar.” ( Atos 7.2,3).

“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.1-3).

Conforme relata a Bíblia e a história, Abraão foi o patriarca responsável pela formação da nação judaica. Foi ele que junto com sua mulher Sarai e seu sobrinho Ló, que saiu de Harã Para irem à terra prometida.

“Assim, partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.
E tomou Abrão a Sarai, sua mulher e a Ló, o filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que haviam adquirido e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e vieram à terra de Canaã.” (Gn. 12.4-5).

Dessa família surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de Deus. Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (Ver Gn 3:15). [1]

O antigo território da Palestina estava localizado próximo ao mar Mediterrâneo, em uma região de contrastes profundos: de um lado, litoral pouco favorável à navegação, Zona montanhosa árida e planaltos semi- áridos; de outro, o vale do rio Jordão, onde havia vegetação e terras férteis. Mas o território era atraente por outro motivo: era local de passagem entre a África e a Ásia, ou seja, entre o Egito e a Mesopotâmia.
Na época em que os hebreus chegaram à Palestina, a região era habitada por diversos povos: cananeus e filisteus viviam no litoral; nômades semitas, como os amalecitas, no sul; edomitas, moabitas e arameus, no leste e no norte. [2]

Abrão permaneceu na terra prometida como peregrino, somente mais tarde foi que Deus entregou a terra de Canaã a seus descendentes.

“Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.” (Hb.11.9).

Bibliografia de referência:

01. Bíblia de Estudo Pentecostal, pg. 50

02.ARRUDA,José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a história.11º.ed.São Paulo,Àtica,2002.

A confiabilidade da Bíblia (Parte 1).



O nome “Bíblia” vem do grego “biblion”, que significa: rolo pequeno de papiro ou “folha de papiro”; e é o
diminutivo de “biblos”.
A Bíblia é o livro mais notável e o mais lido no mundo. Contém registros de acontecimentos do mais profundo interesse.

As Escrituras originais foram escritas em rolos de papiro e assim apareceu “biblions” como uma coleção de livros pequenos. A Bíblia é um livro composto pelo conjunto de 66 livros, dos quais 39 pertencem ao Antigo Testamento, que foi escrito na língua hebraica, com exceção de alguns trechos que foram escritos em aramaico. Os outros 27 livros que formam o Novo Testamento foram escrito originalmente na língua Grega ou helênica (porque os gregos eram conhecidos como povo de Helas).

No início do relacionamento entre Deus e o homem não existia a palavra inspirada de forma escrita. Portanto, Deus não deixou o homem tateando no escuro em busca de seu criador. Deus sempre tomou a iniciativa de revelar-se (fazer-se conhecido) para toda a humanidade.

“E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden pra o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia, em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gn. 2:15-17).

Nesse tempo, Adão, o primeiro homem, era santo, livre do pecado, e vivendo em perfeita comunhão com Deus. Era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no cuidado da sua criação. Esse relacionamento harmônico entre Deus e a raça humana findou por causa da desobediência de Adão e Eva (Gn.3:6,14-19; Is.43:27; Rm.5:12).

Desde o marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus mediante a fé na sua palavra e a obediência à mesma, como a verdade absoluta.

A vida por meio da fé e obediência foi o princípio regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no Éden. Adão foi advertido de que morreria se transgredisse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência do bem e do mal. Este risco de morte tinha de ser aceito por fé, tendo por base aquilo que Deus dissera, posto que Adão ainda não tinha presenciado a morte humana.

O mandamento de Deus (Gn 2:16-17) a Adão foi um teste moral. Esse mandamento significou para Adão uma escolha consciente e deliberada de crer e obedecer, ou descrer e desobedecer à vontade do seu Criador.

Enquanto Adão cresse na Palavra de Deus e a obedecesse, viveria pra sempre e em maravilhosa comunhão com Deus. Se pecasse e desobedecesse, colheria a ruína moral e a ceifa da morte. (Gn.3:17). [1]

E foi justamente isso que aconteceu, o homem pecou. E assim perdeu a sua comunhão harmoniosa com Deus. O relacionamento que o homem tinha com Deus no princípio da criação, foi afetado por causa do pecado. Entretanto, vemos que Deus nunca deixou de se comunicar com o homem, mesmo antes da sua palavra escrita.

O homem após a Queda no jardim do Éden tornou-se um ser surdo e mudo sob o aspecto espiritual, ou seja, ele perdeu a verdadeira percepção espiritual. Por isso que através da sua própria consciência e dos meios naturais que foram criados por Deus, ele não pode alcançar um nível de revelação que o leve ao conhecimento do seu Criador. A natureza nos ensina somente que Deus é Criador, conseqüentemente, havia uma necessidade de uma revelação que durasse para sempre. E foi por isso, que Deus escolheu homens que foram inspirados por seu Espírito, a escrever tudo aquilo que Ele próprio queria que o homem soubesse a respeito de si mesmo e de como nos relacionarmos com Ele.

O escritor Ron Rhodes sabiamente escreve em seu livro O Cristianismo Segundo a Bíblia :

As Escrituras são...
A pregação, a conversa, a fala, a instrução de Deus e a determinação de como devemos pensar e falar sobre Ele. Nas Escrituras, Ele mostra-se a nós, informa-nos quem Ele é e o que tem feito pra que em resposta de fé possamos conhecê-lo e viver em comunhão com Ele. [2]

Bibliografia de referência:

01. Bíblia de Estudo Pentecostal.

02. RHODES,Ron. O Cristianismo Segundo a Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. P.26.

Somente a fé

“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” (Rm.1:17).

A palavra justificação é oriunda do hebraico tsadeq e do grego dikaios. Significa declarar justo pelos méritos de Cristo.
A justificação é uma declaração de Deus, segundo a qual todos os processos da lei divina são plenamente satisfeitos, por meio da justiça de Cristo, em benefício do pecador que o recebe como salvador. Justificação significa mudança de posição espiritual diante de Deus: de condenados para justificados. Esta é a única maneira do homem ter comunhão com Deus, apresentando-se a Ele sem culpa.
A obra redentora resultante do sacrifício expiatório, efetuado por Cristo na cruz, propiciou a maior de todas as dádivas de Deus- a salvação do indigno e miserável pecador.
A lei mosaica não tinha a intenção de alcançar a justiça pelo esforço humano, mas de revelar a justiça de Deus (Rm 8.4; 10.4,10; At 10.39). Os sacrifícios da lei não visavam retirar os pecados, mas cobri-los temporariamente até que Cristo viesse como o sacrifício perfeito e substitutivo. [1]

“Porque, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo.”
(Hb 8.7).

“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros,mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santificavam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” (Hb.9:11-15).

A Igreja Católica prega a salvação pelas obras, contrariando a Palavra de Deus. A salvação é um ato da graça de Deus, e não dos méritos humanos. (Ef.2:8-10; Tt.2:11;3.5). A Bíblia diz que o justo viverá da fé. (Rm.1:17).
Foi justamente esse versículo que fez com que Martinho Lutero se aprofundasse no estudo dessa epístola. Lutero ansiava por compreender a Epístola de Paulo aos Romanos. Porém segundo Lutero o tema da justiça de Deus, o deixava confuso e perturbado.
Acerca da grande transformação que ocorreu na sua vida, ele mesmo declarou:

“Apesar de viver irrepreensivelmente, como monge, a consciência perturbada me mostrava que era pecador perante Deus. Assim odiava a um Deus justo, que castiga os pecadores... Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo (Rm 1:17), porque queria saber o que Paulo ensinava. Contudo, depois de meditar muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra: “o justo viverá da fé.” Vi então que a Justiça de Deus, nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus pela fé, como dádiva.”

A alma de Lutero dessa forma saiu da escravidão; veja o que ele escreveu: “Então me achei recém-nascido e no Paraíso. Todas as escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo o que ensinava sobre a justiça de Deus. Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do paraíso.”

“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei.” (Rm 3:28).

“Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.” (Tiago 2:24).

Talvez você esteja pensando que há uma contradição entre Paulo e Tiago acerca dessa doutrina. Pensando assim estaríamos afirmando que na Palavra de Deus há contradição. E não há aqui nenhuma contradição. Vejamos o contexto desse texto bíblico, baseado em Tiago capítulo 2, do verso 14 ao 26:

“Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o crêem e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus.Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2:14-26).

O termo grego ergon, aqui traduzido por obras, é empregado por Tiago com sentido diferente daquele que Paulo usou em Rm 3.28. Para Tiago, “obras” se refere às nossas obrigações pra com Deus e o homem, as quais são ordenadas nas Escrituras, e provêm de uma fé sincera, de um coração puro, da graça de Deus e do desejo de agradar a Cristo. Para Paulo, “obras” se refere ao desejo humano de obter mérito e salvação pela obediência à lei mediante nosso próprio esforço, e não através do arrependimento e da fé em Cristo. Note que tanto Paulo como Tiago declaram enfaticamente que a verdadeira fé salvífica produzirá infalivelmente obras de amor (Tiago 1:27; 2:8;Gl.5.6; ICo 13; cf.Jo 14:15).[2]

Os versículos 14-26 tratam do problema, sempre presente na Igreja, daqueles que professam ter fé salvífica no Senhor Jesus Cristo, mas que, ao mesmo tempo, não demonstram pelas obras nenhuma evidência de devoção sincera a Ele e à sua Palavra. A fé salvífica é sempre uma fé viva que não se limita à mera confissão de Cristo como Salvador, mas que também nos leva a obedecê-lo como Senhor. Portanto, a obediência é um aspecto fundamental da fé. Somente quem obedece pode de fato crer, e somente aqueles que crêem podem de fato obedecer ao Senhor. Notem que não há nenhuma contradição entre Paulo e Tiago no tocante à questão da fé salvífica. No sentido geral, Paulo enfatiza a fé como o meio pelo qual aceitamos a Cristo como Salvador (Rm 3.22). Tiago enfatiza o fato de que a verdadeira fé deve ser uma fé ativa, duradoura e que molde nossa própria existência.[2]

A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são obras mortas. A fé sem obras é fé morta. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para com os necessitados. Tiago objetiva seus ensinos contra os que na Igreja professam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa. O único tipo de fé que salva é “a fé que opera por caridade” (Gl 5.6).[2]

Não devemos, por outro lado, pensar que mantemos uma fé viva, exclusivamente por nossos próprios esforços. A graça de Deus, o Espírito Santo que em nós habita e a intercessão sacerdotal de Cristo (Ver Hb 7.25) operam em nossa vida, capacitando-nos a obedecer a Deus pela fé, do começo ao fim (Rm 1:17). Se deixarmos de ser receptivos à graça de Deus e à direção do Espírito Santo, nossa fé sucumbirá. [2]

Bibliografia de referência:

01. Lições Bíblicas-Jovens e Adultos- 1º Trimestre de 2006.CPAD.

02. Bíblia de Estudo Pentecostal.

A Reforma Protestante

As mudanças econômicas, sociais e políticas ocorridas na região dominada pelo Sacro Império, criaram o ambiente ideal para a Reforma, mas não se pode dar a esse movimento explicações puramente materiais ou econômicas. Central nessa transformação é o descompasso entre as necessidades espirituais dos fiéis e a atuação da hierarquia católica.

Na Idade Média, a Igreja continuava seguindo em direção à formalidade e ao institucionalismo.
O papado procurava exercer sua autoridade; não somente em questões espirituais, mas também em assuntos temporais. Muitos papas e bispos tentaram “espiritualizar” esse período da história, no qual imaginavam o Reino de Deus (ou a Igreja Católica Romana) espalhando sua influência e regulamento por toda a terra. Tal atitude resultou numa tensão constante entre os governantes seculares e os papas pela manutenção do controle. Não obstante, com poucas exceções, o papado mantinha a supremacia em quase todas as áreas da vida.

A crise interna à Igreja era caracterizada pelo comportamento imoral de parte do clero, situação que se desenvolvera por séculos desde a Idade Média. A Simonia era uma prática comum secular, caracterizada pela venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos. Os grandes senhores feudais compravam cargos eclesiásticos como forma de renda para seus filhos, originando um processo conhecido como “investidura leiga”, principalmente no Sacro Império. A preocupação com as questões materiais, poder e riqueza, levou principalmente o alto clero a um maior distanciamento das preocupações religiosas ou mesmo de caráter moral.

A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas, e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro a juros) inibindo a atividade mercantil burguesa.
A burguesia comercial em plena expansão no século XVI estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
A venda de indulgências foi a gota d’água que desencadeou o movimento da Reforma. Para construir a basílica de São Pedro, em Roma, Leão X negociou com o banqueiro Jacob Függer a venda de indulgências. As indulgências eram a garantia do perdão dos pecados e foram então oferecidas a quem pagasse por elas. Esse abuso do poder pelo papa desencadeou o protesto de um monge, de nome Martinho Lutero, que resultou na Reforma Protestante.
É certo que nem todos aceitaram a crescente secularização da Igreja e sua aspiração de cristianizar o mundo. Houve algumas tentativas notáveis de reformar a Igreja, na Idade Média, e de recolocá-la no caminho da verdadeira espiritualidade.

Em outubro de 1517, Lutero afixou a porta da Igreja do Castelo em Wittenberg, as suas 95 teses, o teor das quais é que Cristo requer o arrependimento e a tristeza pelo pecado e não a penitência. Lutero afixou as teses ou proposições para um debate público, na porta da Igreja, como era costume nesse tempo. Mas as teses, escritas em latim, foram logo traduzidas em alemão, holandês e espanhol. Antes de decorrido um mês, para a surpresa de Lutero, já estavam na Itália, fazendo estremecer os alicerces do velho edifício de Roma. Foi desse ato de afixar as 95 teses na Igreja de Wittenberg, que nasceu a Reforma Protestante, isto é, que tomou forma o grande movimento de almas que em todo o mundo ansiavam voltar para a fonte pura, a Palavra de Deus. Contudo Lutero não atacara a Igreja Romana, mas antes, pensou fazer defesa do Papa contra os vendedores de indulgências.
A Reforma Protestante representou a grande transformação religiosa da época moderna. A rigor não foi simplesmente uma reforma, pois ao romper a unidade do cristianismo no ocidente, alterou de forma radical a estrutura eclesiástica da Igreja Católica Romana e a doutrina da salvação.
Para Lutero, a fé em Cristo era suficiente para obter a salvação eterna, enquanto para a Igreja Católica ela depende também das obras de cada um na vida terrena.

“Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não das obras, para que ninguém se glorie.” (Ef.2:8-9).

“Não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo.” (Tt.3:5).

“Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, Também temos crido em Jesus Cristo pra sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado.” (Gl.2:16).

Bibliografia de referências:

01. ARRUDA,José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a história.11º.ed.São Paulo,Àtica,2002.

02. HORTON,S.M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,1996.

03. Heróis da Fé, Editora CPAD.