sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os cristãos perseguidos.

O povo de Deus sempre foi perseguido, durante o governo de Nero em 64, os cristãos sofreram muitas perseguições, as perseguições eram justificadas pelo fato de os cristãos se recusarem a adorar os deuses protetores de Roma e não aceitarem a ideia da origem divina do poder do imperador.

Tornou-se prática comum martirizar cristãos nos circos, diante da plebe. Quando Roma ardeu em mais um incêndio, durante o governo de Nero, a massa revoltada exigiu a punição dos “culpados”.
E Nero mandou queimar cristãos vivos, untados com óleo de peixe.

Os cristãos resistiam ao sofrimento com passividade, pois tinham a certeza na salvação de Deus. Os piores martírios eram o azorrague, chicote que fazia sangrar até a morte; a exposição às feras; o ferro colocado em brasa nas partes mais sensíveis do corpo; a cadeira de ferro incandescente em que eram obrigados a sentar.

Os muitos mártires da fé cristã morreram todos por essencialmente uma coisa, defender o fato histórico de que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Os inimigos da igreja esperavam que a execução dos líderes da igreja fizesse a expansão do cristianismo cessar. Em vez disso, aumentou a determinação dos cristãos.

Os romanos foram mudando de opinião. A resistência ao sofrimento era considerado reflexo do poder de Deus. Quanto mais intensas as perseguições, mais aumentava o número de convertidos.
Depois de Nero, diversos imperadores mandaram martirizar cristãos: Domiciano, Trajano, Marco Aurélio, Septímo Severo, Maximino da Trácia,Décio, Aureliano, Valeriano e Diocleciano. Este último entre 303 e 305, destruiu igrejas, assassinou milhares de cristãos e obrigou-os a oferecer sacrifícios aos deuses de Roma.
No século IV, quando a decadência do Império Romano já era evidente, os governantes reconsideraram sua posição contrária ao cristianismo e decidiram apoiá-lo. A mensagem consoladora da fé, que prometia uma vida feliz após a morte, permitia aos governantes controlar a população humilde com mais eficiência.

Em 313, o imperador Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos. Adotou também medidas de proteção, como a proibição do trabalho aos domingos e do assassinato de escravos. Com essas medidas, o cristianismo difundiu-se intensamente nas cidades.
O Cristianismo veio a ser a religião oficial do império romano. Isso resultou a grande aceitação do pessoal ao Catolicismo Romano, por ser a religião apoiada pelo governo.

A Igreja, pela graça soberana de Deus, sobreviveu a esses tempos árduos e continuou crescendo, mas não sem algumas mudanças de conseqüências negativas. No esforço para manter a união, a fim de melhor resistir as devassas causadas pelas perseguições e heresias, a Igreja cada vez mais cerrava fileiras com os seus líderes, elevando a autoridade destes.
Especialmente depois de conseguirem a paz e a harmonia política com o governo romano do século IV, a hierarquia religiosa foi subindo de categoria. À medida que era aumentada a autoridade e o controle dos clérigos (especialmente dos bispos), diminuía a importância e a participação dos leigos. Dessa maneira, a Igreja se tornava cada vez mais institucionalizada e menos dependente do poder e orientação do Espírito Santo. O poder do bispo de Roma e da Igreja sob seu controle foi crescendo, de modo que próximo do fim da era Antiga, a posição de papa e a autoridade da organização, que começava a ser chamada Igreja Católica Apostólica Romana, se solidificaram na Europa Ocidental. A igreja ocidental, no entanto, separou-se e permaneceu sob a direção de bispos chamados “patriarcas”.


Bibliografia de referência:

01. ARRUDA,José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a história.11º.ed.São Paulo,Àtica,2002.

02. HORTON,S.M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD,1996.

4 comentários:

  1. infelizmente essa e a pura verdade os cristaos sendo perseguidos

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  2. meu nome e lais e infelizmente isso e verdade q pena

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  3. meu nome e sabrina e acho que: os critaos sao perseguidos pelo nome de jesus entao vale a pena e terrivel que isso seja verdade pois todos tem a opinião de onde e quem quer seguir mas isso ira acabar quando jesus voltar

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